Bom
Kurt Loder, Reason“Coringa” definitivamente é influenciado pelos quadrinhos e tem muita coisa aqui para os fãs apreciarem. No cerne, mesmo não apresentando o vilão batalhando contra o Batman, essa é uma aula de atuação e cinema.
John Wenzel, The Denver PostA perspectiva de sequências desnecessárias é sempre irritante; mas Joaquin Phoenix está tão bem aqui, e a estrutura do enredo do filme é tão criativa, que você vai realmente ficar pensando o que pode acontecer depois.
Quando o filme atinge seu clímax convulsivo em toda a cidade, Phillips fez seu melhor para nos mostrar como coisas horríveis tendem a gerar mais coisas horríveis – mas também como essas coisas parecem legais quando filmadas contra o pôr do sol. Talvez a afirmação mais sombria de “Coringa” é uma difícil de refutar: que o mundo medonho que Fleck habita, e por extensão o nosso, é o mundo que merecemos.
Ruim
A.O. Scott, The New York Times“Coringa” é um filme wannabe que também quer ser tudo para todos os espectadores, que imita a noção de acrescentar substância enquanto apenas a subtrai. “Coringa” é uma experiência visual de vazio raro e entorpecedor.
Joe Morgenstern, The Wall Street Journal“Coringa” é um exercício vazio e enevoado em estilo de segunda mão e filosofia de segunda categoria. Impressionado com a noção da própria audácia – como se desagrado deliberado fosse uma forma de coragem artística – o filme parece ter medo da própria sombra, ou pelo menos da sombra mais tênue de qualquer relevância real.
Peter Bradshaw, The GuardianDor literal não pode ser transmitida da tela para o público, mas ansiedade pode, e a produção é um gerador ininterrupto de ansiedade, um substituto pobre para complexidade dramática. Se você está se sentindo pouco ansioso na vida, “Coringa” pode ser o que você precisa. Se não, procure entretenimento em outro lugar.
Dana Stevens, SlateA grande decepção chegou. Ela vem com uma autoimportância estranhamente adulta de febre das tulipas da temporada de festivais de cinema, como uma reviravolta de alto nível de uma marca estabelecida da cultura pop.
Jake Coyle, Associated Press“Coringa” é um filme ruim, sim: é previsível, clichê, profundamente derivado de outros filmes melhores, e reescrito ao ponto da autoparódia.
Glen Weldon, NPR“Coringa”, no entanto, é uma concatenação combustível calculada, pensada, como seu personagem criador de caos, para causar rebuliço. Queria que o filme fosse tão radical quanto acha que é.
Vale apontar, claro, que a recepção do público para Coringa até agora tem sido muito mais positiva que a resposta da crítica, dando ao filme uma nota de público no Rotten Tomatoes de 93%. No final das contas, se Coringa mereceu toda a discussão e drama vai depender de cada espectador, e o filme provavelmente será um competidor na próxima temporada de premiações independente de qualquer coisa. Caso você tenha perdido, assista o trailer de Coringa aqui.Siga a VICE Brasil no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.“Coringa” vê a transformação de Arthur num assassino em massa como inevitável. Não é uma escolha; é algo que o mundo faz com ele. Como resultado da passividade dele, a história se torna pouco mais que Arthur sofrendo uma sequência de indignidades até que, um dia, heroicamente (?), ele não aguenta mais. O filma rapidamente fica previsível, depois repetitivo e por fim, monótono.