Na segunda-feira, o Motherboard dos EUA comentou que o Facebook estava investigando se um de seus funcionários usava seu acesso privilegiado a dados para stalkear mulheres na internet. Eis que, menos de dois dias depois, a empresa demitiu o funcionário, de acordo com informações confirmadas pela própria companhia nesta terça-feira. A NBC News foi o primeiro veículo a noticiar a demissão.O incidente foi denunciado pela primeira vez por Jackie Stokes, fundadora da Spyglass Security, em tuíte publicado nesta segunda.“Sei de um engenheiro de segurança empregado no Facebook que provavelmente está valendo-se de seu acesso privilegiado para stalkear mulheres na rede. Tenho registros do Tinder. O que devo fazer com esta informação?, dizia o tuíte de Stokes. Pouco depois, ela nos contou via mensagem direta que havia repassado as informações para Alex Stamo, chefe de segurança do Facebook.Stokes postou no Twitter ainda o print de uma mensagem, em que o funcionário do Facebook faz graça ao se descrever como “stalker profissional” por conta de seu emprego.“É por isso que temos normas e restrições técnicas. Para que funcionários apenas tenham acesso às informações necessárias para o desempenho de seu trabalho – para consertar bugs, lidar com questões de suporte ao cliente ou atender solicitações legais, por exemplo. Quem abusa deste sistema será demitido”, afirmou Stamos, em nota.Na terça-feira, durante a conferência de desenvolvedores F8, a empresa anunciou que seus usuários em breve poderão criar um perfil para encontros na rede. O Facebook explicou que “possíveis matches serão recomendados com base em preferências de relacionamento, gostos e amigos em comum. Todos poderão descobrir gente com gostos semelhantes por meio de grupos ou eventos”, noticiou o TechCrunch.Leia mais matérias de ciência e tecnologia no canal MOTHERBOARD .
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