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Música

O duo Creepypasta é o novo projeto eletrônico do Nosso Querido Figueiredo

Junto com o paraibano Bruno Ribeiro, o guri gaúcho se prepara pra lançar seu 46º disco, que ele diz ser um "experimento de bate-estaca envolvendo violões" junto com "um manifesto eletrônico e lírico."

O Matheus Borges é um cara beeem produtivo. Ele tem 23 anos e já lançou, oficialmente, 45 discos na vida até agora. Só nesse ano, foram dois: o Nossa Cidade '16 (que foi lançado pelo Noisey) e o Dragões EP, ambos lançados sob a alcunha de Nosso Querido Figueiredo. Agora, o gaúcho tá com um projeto novo, o duo Creepypasta, no qual ele e o paraibano Bruno Ribeiro (do extinto 7mmp) fazem umas paradas que eles chamam de "paranoia musical, punk experimental com macumba eletrônica".

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O primeiro single deles foi "Palmer Eldritch", uma faixa "futurista e dançante" inspirada na obra do Philip K. Dick, Os Três Estigmas de Palmer Eldritch (1965). Nesta sexta-feira (5), os dois nos apresentam a nova música deles, "Rua XV", com exclusividade no Thump.

Sobre a faixa, Matheus explicou:

"Rua XV" foi o que nos aproximou da música eletrônica. A gente tinha gravado o álbum inteiro e ele tava só meio maluco mesmo. Daí, o Bruno gravou o poema "Cegueira" da Priscilla Merizzio, uma poeta de Curitiba. Esse texto têm um clima etéreo bastante próximo do disco e a gente precisava de algo mais upbeat, pra dar uma luz pra música. Depois que "Rua XV" ficou pronta, acabamos por regravar o álbum quase inteiro, pra deixá-lo mais eletrônico mesmo.

A gente falou bastante de creepypastas — aqueles contos-lendas de terror da internet — ao longo do processo, de como é algo macabro mas divertido e de como é feito pra parecer verdade mas é claramente uma invenção. Então, a música caminha nesses espaços. Sobre a produção, eu fiz uns solos de sintetizador, etc e tal e o Bruno gravou o violão e umas vozes manipuladas. Coloquei isso numa batida rapidona pra chegar no clima que a gente queria.

E, sobre o álbum, que vai se chamar Medusa e deve sair até o final do ano, ele disse:

O álbum tem essas duas ideias: ser macabro e de música techno. As faixas são bem diferentes entre si, mas a ideia é essa: música rápida, a batida servindo de base, o sintetizador conversando com o violão. E as vozes todas manipuladas, recortadas.

Como tivemos que regravar o disco, ficamos só com três músicas originais. O restante, estamos com a ideia de trocar todos os vocais pelo do Kanye West. Já temos quatro sons assim, mas ainda não é algo definitivo.

Ouça "Rua XV" abaixo:

O Matheus Borges é um cara beeem produtivo. Ele tem 23 anos e já lançou, oficialmente, 45 discos na vida até agora. Só nesse ano, foram dois: o Nossa Cidade '16 (que foi lançado pelo Noisey) e o Dragões EP, ambos lançados sob a alcunha de Nosso Querido Figueiredo. Agora, o gaúcho tá com um projeto novo, o duo Creepypasta, no qual ele e o paraibano Bruno Ribeiro (do extinto 7mmp) fazem umas paradas que eles chamam de "paranoia musical, punk experimental com macumba eletrônica".

O primeiro single deles foi "Palmer Eldritch", uma faixa "futurista e dançante" inspirada na obra do Philip K. Dick, Os Três Estigmas de Palmer Eldritch (1965). Nesta sexta-feira (5), os dois nos apresentam a nova música deles, "Rua XV", com exclusividade no Thump.

Sobre a faixa, Matheus explicou:

"Rua XV" foi o que nos aproximou da música eletrônica. A gente tinha gravado o álbum inteiro e ele tava só meio maluco mesmo. Daí, o Bruno gravou o poema "Cegueira" da Priscilla Merizzio, uma poeta de Curitiba. Esse texto têm um clima etéreo bastante próximo do disco e a gente precisava de algo mais upbeat, pra dar uma luz pra música. Depois que "Rua XV" ficou pronta, acabamos por regravar o álbum quase inteiro, pra deixá-lo mais eletrônico mesmo.

A gente falou bastante de creepypastas — aqueles contos-lendas de terror da internet — ao longo do processo, de como é algo macabro mas divertido e de como é feito pra parecer verdade mas é claramente uma invenção. Então, a música caminha nesses espaços. Sobre a produção, eu fiz uns solos de sintetizador, etc e tal e o Bruno gravou o violão e umas vozes manipuladas. Coloquei isso numa batida rapidona pra chegar no clima que a gente queria.

E, sobre o álbum, que vai se chamar Medusa e deve sair até o final do ano, ele disse:

O álbum tem essas duas ideias: ser macabro e de música techno. As faixas são bem diferentes entre si, mas a ideia é essa: música rápida, a batida servindo de base, o sintetizador conversando com o violão. E as vozes todas manipuladas, recortadas.

Como tivemos que regravar o disco, ficamos só com três músicas originais. O restante, estamos com a ideia de trocar todos os vocais pelo do Kanye West. Já temos quatro sons assim, mas ainda não é algo definitivo.

Ouça "Rua XV" abaixo:

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