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Identidade

Colby Keller em vídeo do Queer Lisboa e PREP.PT de sensibilização para a prevenção da SIDA

A Profilaxia pré-Exposição é uma estratégia de prevenção da infecção pelo VIH e é central na luta contra a propagação da doença em Portugal. O actor porno norte-americano dá a cara nesta nova campanha.

No contexto do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, que se assinala a 1 de Dezembro, e a convite do Queer Lisboa e do site PREP.PT, Miguel Gonçalves Mendes realizou um vídeo com a participação de Colby Keller, actor norte-americano de porno gay. O projecto é a peça central de uma campanha de sensibilização para a Profilaxia pré-Exposição (PrEP), uma nova estratégia que previne a infecção pelo VIH (em mais de 99 por cento dos casos) através da toma de um comprimido (emtricitabina + tenofovir).

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De acordo com o comunicado enviado à imprensa pela direcção do Queer Lisboa, o vídeo, produzido pela Jumpcut, "destina-se a sensibilizar as comunidades vulneráveis à infecção pelo VIH, nomeadamente os homens que têm sexo com homens e os agentes responsáveis na área da saúde, para a necessidade de implementação e divulgação urgentes desta estratégia de prevenção em Portugal, de acordo com a norma da DGS – Direção Geral de Saúde, de 28 de Novembro, que autoriza o uso da PrEP em Portugal, à semelhança do que já acontece em vários países da Europa".


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De acordo com os dados mais recentes, houve 841 novos diagnósticos em 2016, menos 357 do que em 2015. Um indicador que não era tão baixo desde 1990, ano em que se verificaram 664 novos infectados. "Estamos no bom caminho. Temos menos novos casos do que em anos anteriores mas é precisa cautela na leitura, porque são números de 2016, portanto ainda provisórios", explicava em Maio, ao jornal Expresso, Isabel Aldir, directora do Programa Nacional para a Infeção VIH, Sida e Tuberculose da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Ainda segundo o Expresso, no relatório então apresentado, lia-se que se assistiu a "uma redução de 73,5 por cento do número de novos casos entre 2000 e 2016", sendo que a explicação reside no "acesso a esquemas terapêuticos mais eficazes e à implementação de políticas e estratégias na área das drogas, nomeadamente a descriminalização do uso de substância ilícitas e programas de redução de riscos e minimização de danos (programa de troca de seringas e programa de substituição opiácea)".


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