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Feminisme

Brasileiras enfrentam desigualdade no mercado de trabalho e na política

Pesquisa do IBGE mostra que mulheres são maioria com ensino superior completo, mas ainda ganham menos e são minoria nos cargos gerenciais e políticos.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um estudo sobre as Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil que revela a situação das mulheres em relação ao homens no trabalho, em casa e na vida pública.

Em quatro anos (de 2011 a 2016) as mulheres marcaram mais presença no ensino médio e e foram as que mais se formaram no ensino superior. Entre as mulheres brancas, o acesso a faculdade é duas vezes maior que as pretas ou pardas.

Em casa, as mulheres gastam 18 horas com os afazeres domésticos, oito horas a mais que os homens. No mercado de trabalho, a maioria dos chefes são homens e ganham 25% a mais do que elas, aponta a pesquisa.

Falta de representatividade feminina também rola no cenário político. Em 2017, dos 28 ministros, duas eram mulheres. A pouca presença de mulheres na Câmara e no Senado dificultam a criação de projetos, campanhas e assistência voltada às brasileiras.

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