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Música

Escute com Exclusividade o Novo Álbum dos Metaleiros do Tribe

‘Atlas’ traz influências do metal alternativo e progressivo, com elementos eletrônicos e ritmos brasileiros. O lançamento oficial rola nesta terça (26), mas você ouve primeiro aqui.

Tribe é uma banda radicada em Los Angeles, Califórnia, formada por dois brasileiros, Denner Vieira (guitarra) e Rick Piveta (bateria), e um britânico, Jamie Waite (vocal e baixo). Eles fazem um som entre o metal progressivo e alternativo, combinando guitarras agressivas com vocais melodiosos, algumas doses de efeitos eletrônicos e referências percussivas da música brasileira. Depois de divulgarem uma série de vídeos e faixas soltas nas redes sociais, os caras finalmente chegam com seu álbum de estúdio, Atlas, que o Noisey lança com exclusividade para streaming nesta segunda (25). O trabalho, concebido ao correr dos últimos 18 meses, aporta às lojas físicas e digitais no dia 26 de maio via Primitive Records.

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Segundo Jamie, Atlas invoca uma fase mais experimental da banda: “Resolvemos sair da nossa zona de conforto e extrapolar as fronteiras em busca de novas maneiras de se fazer música juntos”. As letras abordam uma variedade de temas, mas um assunto recorrente em Atlas é a jornada pessoal que os integrantes trilharam enquanto indivíduos e que fez com que eles se encontrassem neste projeto criativo. “Rick e Denner se conheceram no Brasil”, conta Waite, “e acabaram vindo fazer uns shows em Los Angeles na mesma época em que eu tinha acabado de me mudar para cá. Vi que eles estavam procurando por um vocalista e baixista, então entrei em contato e nos encontramos para uma jam. Depois de um primeiro ensaio, ficou evidente que conseguimos criar algo novidadeiro, empolgante e no qual valia a pena investir.”

Sobre o longo período para finalizar o álbum, Jamie justifica que “o processo demorou todo esse tempo porque não queríamos impor restrições, garantindo que a criatividade fluísse naturalmente”. Algumas músicas do repertório ganharam nomes em português e tratam de pautas ao mesmo tempo íntimas e sociais. “Terreiro” tem aquela aura de pessoas dividindo experiências conjuntas, celebrando, fazendo barulho e produzindo música, enquanto “Mangue” bebe na fonte do maracatu e, de acordo com Jamie, “fala sobre crescer numa civilização consumida por um tipo de insegurança que conduz os indivíduos ao limite em que seus lares e corpos são destruídos”. Os versos se aprofundam na questão da exploração dos conflitos e desafios internos, que emergem a partir do reconhecimento de que uma mudança pessoal e cultural é necessária para a sobrevivência.

Os rapazes do Tribe planejam agitar uma série de shows em 2015. Os próximos são na Califórnia, mas eles estão com uma turnê em vista. Fora isso, é legal quem curte a banda ficar ligado, pois eles prometem lançar um vídeo por semana durante o período de divulgação do disco.

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