É certo que o skate já foi absorvido pela cultura de massa e boa parte de seu viés contracultural se converteu em simbologia publiça. Mas ainda assim, como dizia meu falecido avô, "quem nasceu pra concreto, jamais será capim-gordura". O ponto é que, mesmo que o skate vire esporte olímpico e tudo mais, é das ruas que ele veio e é pras ruas que ele sempre volta. É nas ruas que suas raízes estão fincadas. No Rio de Janeiro e em São Paulo, não tem sido difícil encontrar skatistas preferindo explorar imaginativamente a selva de concreto em vez das pistas públicas e particulares.
Publicidade
Em meio a eventos urbanos gratuitos ou manifestações, a vibe é igual: sempre vai ter uns manos ali no meio com um skate. Com a onda de protestos que vem rolando desde as Jornadas de Junho, a galera dos boards aproveita a deixa para desbravar o asfalto. "Se eu não posso mandar um kickflip pulando barricadas em chamas, esta não é a minha revolução", diria a anarquista Emma Goldman, nessas horas, caso fosse adepta da modalidade.Pensando nisso, compilamos, a seguir, alguns momentos emblemáticos que testemunhamos da rapeize legalizando uma session em diferentes manifestações de 2013 pra cá. Dá um flagra: