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Música

O Grupo é o dream team da eletrônica experimental paulistana

Bruno Belluomini, Lucindo, Marcus Couto (do Missiles at a Wedding) e cia. se reúnem para espocar a champa ambient na série de apresentações Paisagens Sonoras, em São Paulo.

Da vontade de testar com sonoridades um tanto diferentes das quais normalmente trabalham, surgiu o Grupo: reunião de produtores paulistanos que estavam fazendo toda sorte de experimentações com sons eletrônicos. A trupe é formada por Bruno Belluomini — que há mais de um ano vem contando a história interestelar do Capitão Sokol por meio de seu projeto de techno cabeçudão Horos —, Victor Lucindo, que diz ter se livrado das amarras de gênero em seu mais recente trabalho, Processual; o Marcus Couto, que faz seu próprio som extraterrestre no Missiles At a Wedding; o Model Nice, e o artista visual Guilherme Pinkalsky. Após começar juntando material numa página no Facebook, o Grupo decidiu que era hora de expandir seu alcance.

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"Todos nós somos produtores de quarto, apesar de gostarmos de tocar fora de casa também. Aí a ideia foi colocar esse material para tocar em espaços maiores, com sistemas de som maiores, para ver como ele soaria, e como as pessoas reagiriam a ele. Cada um de nós está testando coisas diferentes, paralelamente, mas com características em comum…", conta Marcus. Assim começaram as apresentações ao vivo dos produtores, que tiveram início na Trackers, e eventualmente desembocaram nas Paisagens Sonoras, eventos realizados no Elevado (no centro de São Paulo) nas tardes de sábado.

Segundo Marcus, os lives da trupe baseiam-se nos experimentos livres com o equipamento, seja hardware ou software. "A música eletrônica é muito assim, né. Você está lá, seguindo por um caminho, mexendo nos parâmetros de um synth, e de repente, sabe-se lá de onde, brota um timbre e tudo o que você quer é ouvir ele num PA potente!", explica o produtor. "Não existe o compromisso de fazer uma música que soe de tal ou tal maneira. Basicamente, tiramos de casa os sons que julgamos legais dentro dessa proposta. E [a proposta é] ambient porque no geral, a sonoridade de todos os projetos vai mais nessa linha de preenchimento de espaço, com reverbs, melodias espectrais."

A mesma liberdade de experimentação dá-se também na parte visual do trabalho, e conecta-se aos lives dos produtores. "As duas têm o mesmo norte, de buscar novos formatos e experimentar com coisas diferentes e interessantes de se ver", diz Marcus.

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Pra nos dar um gostinho da próxima apresentação (que rola no próximo sábado, 13), o Grupo liberou pro THUMP alguns dos sets que já rolaram em outras edições do Paisagens Sonoras. Saca o som:

Missiles at a Wedding

Da vontade de testar com sonoridades um tanto diferentes das quais normalmente trabalham, surgiu o Grupo: reunião de produtores paulistanos que estavam fazendo toda sorte de experimentações com sons eletrônicos. A trupe é formada por Bruno Belluomini — que há mais de um ano vem contando a história interestelar do Capitão Sokol por meio de seu projeto de techno cabeçudão Horos —, Victor Lucindo, que diz ter se livrado das amarras de gênero em seu mais recente trabalho, Processual; o Marcus Couto, que faz seu próprio som extraterrestre no Missiles At a Wedding; o Model Nice, e o artista visual Guilherme Pinkalsky. Após começar juntando material numa página no Facebook, o Grupo decidiu que era hora de expandir seu alcance.

"Todos nós somos produtores de quarto, apesar de gostarmos de tocar fora de casa também. Aí a ideia foi colocar esse material para tocar em espaços maiores, com sistemas de som maiores, para ver como ele soaria, e como as pessoas reagiriam a ele. Cada um de nós está testando coisas diferentes, paralelamente, mas com características em comum...", conta Marcus. Assim começaram as apresentações ao vivo dos produtores, que tiveram início na Trackers, e eventualmente desembocaram nas Paisagens Sonoras, eventos realizados no Elevado (no centro de São Paulo) nas tardes de sábado.

Segundo Marcus, os lives da trupe baseiam-se nos experimentos livres com o equipamento, seja hardware ou software. "A música eletrônica é muito assim, né. Você está lá, seguindo por um caminho, mexendo nos parâmetros de um synth, e de repente, sabe-se lá de onde, brota um timbre e tudo o que você quer é ouvir ele num PA potente!", explica o produtor. "Não existe o compromisso de fazer uma música que soe de tal ou tal maneira. Basicamente, tiramos de casa os sons que julgamos legais dentro dessa proposta. E [a proposta é] ambient porque no geral, a sonoridade de todos os projetos vai mais nessa linha de preenchimento de espaço, com reverbs, melodias espectrais."

A mesma liberdade de experimentação dá-se também na parte visual do trabalho, e conecta-se aos lives dos produtores. "As duas têm o mesmo norte, de buscar novos formatos e experimentar com coisas diferentes e interessantes de se ver", diz Marcus.

Pra nos dar um gostinho da próxima apresentação (que rola no próximo sábado, 13), o Grupo liberou pro THUMP alguns dos sets que já rolaram em outras edições do Paisagens Sonoras. Saca o som:

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Lucindo

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