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Música

Rádio Magma #9: Live Sessions

E aí, tá fazendo falta aquela reunião durante os jogos como desculpa pra beber e encontrar os parça? Pois a Rádio Magma cansou de jogar na defesa e vai invadir o Espaço Comuna nesta quinta (17), lá no Rio de Janeiro.

E aí, tá fazendo falta aquela reunião durante os jogos como desculpa pra beber e encontrar os parça? Pois a Rádio Magma cansou de jogar na defesa e vai invadir o Espaço Comuna nesta quinta (17), lá no Rio de Janeiro, na primeira sessão ao vivo para o deleite dos lariquentos por música boa.

NICCO, a_hank e SVRIN (O Pedreiro dos Beats) derretem do seu ladinho e em todas as dimensões. A transmissão rola direto do Espaço Comuna às 20h, e você pode ouvir no player abaixo ou direto no Mixlr da Rádio Magma.

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Para aguentar a ansiedade enquanto a turma não começa a sessão, confira a incrível entrevista que eles fizeram com o Jose Hesse, vulgo Kinkid, na semana passada. Se você perdeu a transmissão anterior, como sempre a gente entrega o ouro: além de conferir o áudio no Mixcloud da rádio, você confere aqui embaixo o texto da entrevista com o fofo que fala sobre sua colaboração com o Roberto Parigi para fazer esse vídeo, como foi a produção do álbum e soltá-lo com a galera do selo Domina, e o que que tem no seu iPod.

Rádio Magma: Cara, você pode contar pra gente um pouquinho da sua história? Com cerveja, por favor?
Kinkid: Na verdade eu estudei violão clássico por muito tempo, e a minha relação com a música sempre foi muito forte. Meio que naturalmente, a música me encantou desde criança. Desde que eu vi pela primeira vez o Michael Jackson, sabe? Minha avó é cantora de bolero na República Dominicana, então ela foi o meu primeiro contato com arte e música. Eu começei a ter interesse, e essa minha avó me deu um violão por acaso, meus pais me botaram numa aula de música clássica, e o negócio meio que mudou minha vida de uma forma bem sutil. A música sempre esteve presente depois disso, e eu tive inúmeras apresentações. Eu também tive uma banda de hardcore. Na verdade, eu deixei de fazer música durante um tempo quando viajei para estudar.

Você chegou a tocar no Garage?
Toquei, rolou o Garage uma vez, e foi incrível. E foi um dos maiores shows que eu fiz com essa banda, tinha seis pessoas lá. O barman, o cara da mesa de som e uns quatro punks. Nunca vou esquecer esse show, foi o que eu toquei com mais liberdade. Eu lembro que na época eu tava tomando uma cachaça verde, bem nojenta assim, mas com 17 anos você não pensa muito não. Ainda mais rock'n'roll, punk rock, era isso o que eu queria estar fazendo ali.

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Então a minha relação com a música… eu não me vejo como produtor. Eu tive muita ajuda do Pedro Manara pra fazer esse álbum. Ele manja muito desse lance de produção, computação, Ableton Live… eu sou mais música mesmo. Estudei música, toco bateria, baixo, piano…

Mas com esse passado clássico desde a tua infância, depois com a banda… quando surgiu o interesse pelos instrumentos eletrônicos, de fazer música eletrônica e se expressar de uma maneira musicalmente diferente?
Cara, eu acho que as pessoas vão evoluindo. Às vezes nem evoluindo, mas se adaptando, vão mudando de opinião. Eu conheci música eletrônica muito tempo atrás, eu frequentei muita festa de música eletrônica, sabe? Começei a discotecar com cerca de 18 anos e comprei meus primeiros vinis, sempre que eu viajava eu estava comprando. Depois que eu tive contato com a música eletrônica, ela veio meio que naturalmente. Mas a produção em si veio recentemente, quando comecei a compor esse projeto com o Pedro, que era um projeto que eu precisava estar a par de interfaces assim, eu precisava de uma pessoa que me ajudasse e direcionasse à um certo rumo, e aconteceu que a gente se deu super bem. Fizemos o álbum numa vibe bem caseira, tomando cerveja e comentando sobre. Daí a gente parava e discotecava, e trocava ideia sobre música. A produção veio com esse projeto Kinkid. Eu comecei a produzir e me interessar por gravação de música eletrônica com esse projeto que tem cerca de um ano.

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E como o Kinkid, você tem algumas referência que em especial? Ouvindo o Colorine, particularmente algumas faixas me lembram o Submotional Orchestra e tal. Sei lá, fala um pouco das suas referências, até atuais.
Eu ouço diversas coisas. Tenho ouvido muito Boards of Canada, que me inspirou bastante. Acho que tem uma coisa de Thom Yorke ali bem presente.

É, os vocais são seus né…
Sim, os vocais são meus. Não sei cara, o Kinkid segue um linha que eu acho hoje em dia que ela nem surpreende tanto, porque tem tanta coisa rolando, sabe? Neguinho já fez de tudo. Então acho que o Kinkid seguiu uma linha sentimental mesmo, de uma fase que eu estava querendo compor, e eu não conseguia escrever coisas alegres ou rápidas. Na verdade eu não conseguia compor nada pro público pista, pra galera por a mão pra cima e pirar. Eu queria uma coisa mais contida mesmo, na verdade veio naturalmente esse estilo de compor pra esse projeto. Acho que quando você compõe, você põe muito as coisas que você vive, que você está passando. Na verdade eu não estava infeliz nem nada, mas era a maneira que eu conseguia me expressar. Foi uma coisa que aconteceu meio assim sem eu perceber. Na verdade, a gente lancou esse álbum com oito faixas e a gente escreveu pelo menos umas 16 ou 17 faixas, mas eu e o Manara resolvemos optar por escolher faixas que conversassem entre si. Esse álbum deveria ter outra cara, mas saiu assim porque depois da gente compor a gente resolveu dar uma característica pra ele, e escolhemos as faixas que mais dialogavam entre si.

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Uma vibe meio chuvosa, né…
É. Acho que vai ter uma galera que vai se identificar. Se eu quisesse já me posicionar como capitalista, querer arrecadar ou angariar qualquer tipo de lucro, eu estaria fazendo outro tipo de música, sabe? Eu fiz esse álbum realmente pensando assim só em mim, compus ele pra mim. E sabia que um público X iria se identificar, ou não… Tomara. Foi uma coisa que aconteceu assim. Eu queria mais esse posicionamento como artista, do que fazer algo comercial logo de cara.

Quando você estava produzindo o disco, como funcionava seu workflow de trabalho? Já que você é um cara que não trabalha muito com equipamentos eletrônicos, como funcionava?
Na verdade meus equipamentos eletrônicos eram apenas o computador.

E além do computador, você usou outra coisa?
Cara, eu compus esse disco dentro de um kaossilator. Daquele verdinho, que é o kaoss pad.

Assim, só pra quem não sabe, o kaoss pad é o responsável pela voz de robô, galera.
O kaoss pad, pra quem não sabe, é um instrumento que aparentemente é muito legal, mas pro cara que não é leigo, é irrisório. Eu fiz os beats dentro dele, bem tosqueira mesmo, foi aquela parada tipo "porra, ou eu componho alguma coisa, ou eu componho alguma coisa". Eu botei pra fora realmente. Eu escrevi as ideias assim: eu tinha uma sala que tinha um sintetizador Korg R3, tinha o kaoss pad, tinha um microfone, muitas vezes eu tinha um amigo com um S4, o João Fernando, que é um DJ daqui do Rio de Janeiro, muito talentoso por sinal. Às vezes ele vinha pra gente fazer uns beats juntos, ou eu fazia no kaoss pad. Mas o álbum foi realmente composto nos beats do kaoss pad. Depois fui levar pro Manara, a gente trabalhou bastante em cima com computador, plugins e tal. Depois eu vim a comprar mais equipamento, a parada foi crescendo devagar…

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Hoje em dia eu arrumei uma sequenciadora foda, instrumento que estou engatinhando ainda, mas um instrumento que eu senti que me ajudou a dar um salto no meu trabalho, tanto nesse projeto como pros outros.

Até pra fazer o live né…
Sim, pra fazer o live do Domina.

Você fez uma apresentacao na Pivô, numa instalação pica que teve lá. Conta mais aí, você foi convidado?
Foi o seguinte, cara. Eu estava em São Paulo, tinha me apresentado na Red Bull Station com a galera do Bioma, e a gente tava no corre de querer produzir coisas. Eu queria fazer material de alguma maneira, eu queria levar o nome do Kinkid um pouquinho. Eu falei "cara, adoro a Pivô, já fui lá, curto o espaço, a gente podia ir lá e de repente o espaço não tá tão cheio, vamos produzir um material de alguma maneira". E eu cheguei lá e tinha aquela instalação parada, e fui conversar com a Tiaga, que trabalha pela Pivô e falei "poxa, queria produzir alguma coisa dentro da instalação, pôr os equipamentos e tocar". E ela ficou meio receosa de início. Mas ela ligou pro Rodolfo Parigi, e eu falei com ele "Tenho os projetos assim, as músicas são calmas. Tem um pessoal aqui vendo, mas eu queria participar de alguma maneira. A instalação tem uma porta aberta pras pessoas andarem, seria mais uma interação. Nunca vou deixar de dar nenhum crédito a você". E ele foi super receptivo, falou vai fundo. E realmente foi um carinho dele, sem nem me conhecer. Depois trocamos ideia, e ele adorou o vídeo. Quem fez foi o Duran, que teve um olho clínico pra parada muito legal, e a gente tocou algumas músicas lá, pra um público pequeno. Eles curtiram, se sentiram meio num aquário hi-tech. E a gente produziu  o vídeo da performance live, e eu acho que ficou um material ok, um material independente até bonito. É difícil, sendo independente, fazer as coisas acontecerem. Foi lindo, as pessoas que viram a apresentação curtiram. Foi uma puta de uma cagada ter conseguido aquilo, foi um carinho do Rodolfo.

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Sobre o corre do Domina, fala um pouco pra gente sobre o Domina, já que o Manara te ajudou pra caramba com o disco, e qual seu envolvimento com o selo.
Cara, o Manara foi a cola que grudou tudo. Eu conheci o Manara através de um amigo meu, o cara me levou pra casa dele, ele produziu a faixa em uma hora, ficou foda, e a gente nem soltou ainda. Eu falei "pô, cara, tem diversas outras, e eu queria produzir". E ele falou "porra meu irmão, só vir aqui". A gente começou a produzir junto, e num belo dia, duas semanas depois, ele falou: "eu tenho uma apresentação num lugar que eu na verdade teria que discotecar, mas não quero, quero que você venha com o teclado aqui, vou chamar um amigo que tem uma bateria eletrônica e vamos fazer um live". Aí eu me lembro até hoje, eu nem conhecia a pessoa, que era o Marcelo Mudou, e a gente fez uma sonzeira na exposição no Santa Teresa que foi foda. O negócio foi muito, muito foda.

Esse foi seu primeiro contato com um live eletrônico?
Sim, foi a primeira vez que eu vi alguém usando uma bateria eletrônica na minha frente, vendo como funciona. Fiquei meio perdido assim, mas assim que o negócio começou a andar, tomou proporções grandes, cara. Essa apresentação foi homérica. Neguinho que estava nessa noite pirou, dançando com bambolê, cheio de purpurina, essas coisas. Aí eu pilhei de fazermos outro, e fizemos de graça no MAM, numa tarde de domingo. Pra mim foi uma experiência linda, foi um amor. Eu senti amor naquela tarde. As pessoas ali no evento de graça, comprando cerveja e dançando no gramado à tarde. Dali a gente foi pra São Paulo, duas apresentações lá. A galera da Voodoo recebeu a gente muito bem, o Piero, numa festa Liquidação, e o negócio não parou mais. Na verdade, o Marcelo já tinha a idéia do selo chamado Domina, e eu só entrei no bonde. Como produtor e entusiasta, levando a bandeira do Domina de coração. Acho que o Domina é muito mais que um selo, o Domina é uma família grande. Tem gente de São Paulo, do Rio, de Curitiba que curte…

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É, a gente te conheceu pelo Domina. O nome é por causa daquela música do Maurizio, né?
Domina, domina, domina. É [risos]. Na verdade o Domina sempre foi idealizada pra ser um selo de música, pelo Pedro e o Marcelo. Daí quando a gente realmente tocou dessa vez, quando a gente se reuniu e eu pilhei de fazer um Live PA, só tinha o pessoal do 40% Foda/Maneiríssimo, e a gente resolveu fazer e levantar esse lance de música ao vivo. E o interessante do live do Domina é que a gente nunca ensaiou nada. Eu conheço meus timbres, o Marcelo e o Pedro conhecem os deles, e a gente vai assim meio que bem intuitivamente, bem orgânico. Muitas vezes até as pessoas não entendem o que esperam: uma coisa mais reta, mais objetiva, e a gente acaba soando meio experimental. A gente supre o que cada um precisa fazer. Tem uma galera que acha foda, e eu acho foda, se não não estaria fazendo. E o Domina é isso.

Sendo tudo improvisado, existe alguma vontade de fazer um release mesmo do Domina?
A gente pensou, cara, fazer um release Domina, mas é foda. Eu queria ter mais horas no dia, mas eu não consigo. Queria me dedicar mais ainda à música, mas eu acho que é difícil. Não vamos lançar pelo Domina, porque é outra vibe. Apesar do meu álbum ser um álbum lento, ele tem uma agressividade por ele ser lento e pelas coisas que eu falo, uma abordagem soturna. A gente usou muito o Moog Minotaur, que é um instrumento que tem um grave peculiar. O MC-20 tambem é um sintetizador semi-analógico e um dos clássicos da Korg. Ele tem um grave também bem fodão, e inevitável.

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Já que a gente está numa rádio, falando de música eletrônica e tudo, você podia falar o que você tem ouvido ultimamente? Aquela pergunta: O que tem no seu iPod?
Cara, meu ipod tem de Wu-tang Clan a Feist, sabe? É meio uma doideira. Eu adoro música eletrônica, mas tenho o negócio do rap forte. Se você perceber, meu álbum tem um pouco de rap. Os beats são meio trip-hop. Eu tenho ouvido muito Vincent Gallo, um amigo que me apresentou. Tenho ouvido o álbum do Flying Lotus, tenho ouvido pra caralho.

"O" cara né…
Através dele eu conheci o SAMIYAM. Porra, eu acho incrível o trabalho desses caras, umas texturas… é uma coisa que me intriga muito. Sempre ouvi muito o Aphex Twin, bastante.

Esse sim é o cara…
Esse cara é um alienígena, né?

Ouviu o Caustic Window?
Sim, sim.

Ficou sabendo da história? Pra quem não tá sabendo, existia uma prensagem de teste desse disco do Aphex Twin que ficou meio sumido durante uns vinte anos. Ficou engavetado na Reflex, o selo deles, e descobriram agora. Uma galera fãzoca viu vendendo no eBay, fez um projeto de crowdfunding e soltou tudo no Youtube.
Cara, o que eu curto dele é essa pira meio sarcástica. As caretas… ele não mostra muito a cara, e quando mostra é sempre em uma situação meio peculiar. Eu vejo um pouco de mim ali, eu não faço a música pra aparecer. Raramente me mostro nas fotos de divulgação. Eu tenho umas pessoas que tiram fotos pra mim, que me ajudam, a Patricia Cabaliero, artista talentosíssima, e a Anitta Boa Vida também. A gente fez a foto do meu rosto submerso lá em casa, é só água com tinta guache. Quem fez a capa do álbum foi o Rafael Sliks, um artista contemporâneo e urbano, uma pessoa que eu tive uma sorte incrível de cruzar no meu caminho, que eu conheci no ArteRua 2013. Vai ter performance do Kinkid agora na edição de 2014. Eu o conheci porque ele foi expor nesse festival, fui lá enquanto estavam sendo pintados os painéis, a gente fez uma discotecagem de vinil, e logo depois eu fiz o show na festa e a gente trocou ideia. Por acaso a gente passou o Reveillon junto, mas ele é super requisitado. Apesar de saber que ele é do rap de São Paulo, ele se interessou em fazer a arte do meu projeto por ser independente.

Em relação à esse release, vocês pretendem fazer alguma tiragem física?
Cara, a gente está conversando isso seriamente, e o quanto antes. Eu estou indo pra Europa agora no meio de agosto, e eu queria prensar ele em compacto de alguma maneira. De repente eu prensaria minhas músicas preferidas, ou um outro single, sabe? Eu já tenho outro engatilhado.

E é complicado que, se eu não me engano, ainda existe um fornecedor de vinil no Brasil. Ou a ideia não é lancar em vinil…?
A ideia seria em vinil primeiramente, mas é um absurdo. E a qualidade do vinil aqui no Brasil é irrisória. Pelo menos que eu conheça, a não ser que alguem apareça com um 180g barato, o que eu acho que não vai acontecer. A gente queria fazer a prensagem do álbum do Manara. O album dele é foda, né?

Sim, foda, tem uma pegada meio Floating Points…
Tem umas paradas bem agressivas, cara. Ele é um moleque muito talentoso. O cara tem 21 anos, sacou? E já está nessa direção, de querer fazer e saber o que quer com 21 anos. Então se ele sabe mexer com essa idade, imagina quando ele começou. A idéia era lançar em vinil, mas ficou pesado, puxado. Até porque a gente fez a master com um cara em Londres, que foi o Matt Colton. Curti demais trabalhar com o cara, ele deu um up no nosso trabalho que seria inviável fazer com outra pessoa. Chegar nesse resultado de master com outra pessoa seria bem difícil.

E o cara tem uma bagagem foda, né…
Sim, ele já trabalhou com gente como Coldplay, Kanye West.. uma galera grande assim.

E como é que foi trabalhar com ele? Tiveram contato direto?
Super legal. Ele pediu pra mostrar o trampo, e eu acho que se não fosse uma pegada que ele não acreditasse, de repente ele falaria "Olha, estou cheio de trabalho, não posso fazer. Mas ele falou "Olha, tenho uma data, posso fazer daqui um mês". E a gente aprontou as coisas e queimou. Acho que rolou um aval do cara. "Pô, os caras estão lá no Brasil, fazendo esse som, estão aí no corre, vou trabalhar com os caras".

E sobre o set que você vai fazer aqui hoje, conta mais pra gente. Aliás, você não discoteca muito, né?
Cara, sempre discotequei em festa de amigos, casa de pessoas, festinhas… Eu tenho uma pira por vinil, tenho uma pesquisa grande de techno, mas sempre discotequei naquele mixer mais básico. Passo música na raça, até com coerência, acho que tenho ouvido pra coisa, mas não faço disso uma coisa corriqueira. Às vezes brinco, de vez em quando discoteco, mas não sou DJ. Vai ser uma oportunidade rara.