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Música

O Coletivo Mexicano ​NAAFI Liberou a Compilação 'Pirata 2'

Esta seleção prova por que o trampo da milícia criativa mexicana vai muito além de fazer festas inesquecíveis.

"Se juntaron los gigantes, pa ponerte a fozar", é o que se escuta na metade de Pirata 2, o que nos parece uma espécie de oração que dá amarração ao contexto não só dessa nova produção do coletivo NAAFI, como do seu antecessor e de tantos outros trabalhos editados pelo selo. Como a declaração afirma, a crew se uniu para compilar uma pá de sons que se comportam de maneira tão ilegal que foi necessário buscar um nome que fizesse justiça à seleção. O resultado, de novo, é ainda mais satisfatório do que muitos poderiam imaginar.

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Em Pirata 2, da mesma maneira que seu antecessor, a crew faz suas intervenções em canções conhecidas (ou não) da geral criando uma nova cara para os sons, nos fazendo ouvir essas epdras de maneira que nunca havíamos pensado. O grande acerto da compilação é muito mais que a demonstração do talento de cada um dos integrantes do NAAFI, é muito mais a capacidade de cada um em visualizar a música das mais distintas maneiras. Nem tudo em Pirata 2, porém, é reggaton — como muitos clamam por aí afora —, nem tampouco música de clube. A parada aqui é ilegal e nessa ilegalidade qualquer sinônimo de etiqueta cai no esquecimento.

É por isso mesmo que podemos escutar Drake numa base reggaton espacial sem nenhu tipo de problema e o Lechuga Zafiro mandando experimentos sem pestanejar de algo que se parece com um technobrega , por isso não nos surpreende escutar um tribal da costa que parece maquiado pelos Vengaboys. A música que se escuta nessa compilação tem um sentido e um espírito definido, mas nas mãos dos manos da NAAFI podem ir além. Por isso Pirata 2 é sua mais ambiciosa amostra do que estão fazendo.

Foto cortesía do i-D.

Pirata 2 é uma dessas compilações para se colocar em listas do futuro. Uma coleção de sons que não apenas falam do reggaeton e a música eletrônica de hoje, como também de seu contexto sociocultural em uma região como a internet. O trabalho da NAAFI vai muito além de fazer festas inesquecíveis e editar artistas que definem a música eletrônica dos nossos dias. Pirata é a mostra mais ilegal disso e não há mlehor ponto de partida para entender o coletivo, se não a própria música:

"Se juntaron los gigantes, pa ponerte a fozar", é o que se escuta na metade de Pirata 2, o que nos parece uma espécie de oração que dá amarração ao contexto não só dessa nova produção do coletivo NAAFI, como do seu antecessor e de tantos outros trabalhos editados pelo selo. Como a declaração afirma, a crew se uniu para compilar uma pá de sons que se comportam de maneira tão ilegal que foi necessário buscar um nome que fizesse justiça à seleção. O resultado, de novo, é ainda mais satisfatório do que muitos poderiam imaginar.

Em Pirata 2, da mesma maneira que seu antecessor, a crew faz suas intervenções em canções conhecidas (ou não) da geral criando uma nova cara para os sons, nos fazendo ouvir essas epdras de maneira que nunca havíamos pensado. O grande acerto da compilação é muito mais que a demonstração do talento de cada um dos integrantes do NAAFI, é muito mais a capacidade de cada um em visualizar a música das mais distintas maneiras. Nem tudo em Pirata 2, porém, é reggaton — como muitos clamam por aí afora —, nem tampouco música de clube. A parada aqui é ilegal e nessa ilegalidade qualquer sinônimo de etiqueta cai no esquecimento.

É por isso mesmo que podemos escutar Drake numa base reggaton espacial sem nenhu tipo de problema e o Lechuga Zafiro mandando experimentos sem pestanejar de algo que se parece com um technobrega , por isso não nos surpreende escutar um tribal da costa que parece maquiado pelos Vengaboys. A música que se escuta nessa compilação tem um sentido e um espírito definido, mas nas mãos dos manos da NAAFI podem ir além. Por isso Pirata 2 é sua mais ambiciosa amostra do que estão fazendo.

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A NAAFI está no Soundcloud // Twitter // Facebook

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