Imagens: capturas de tela da Life News
Publicidade
Publicidade
Aviso: mesmo com a censura, são imagens fortes. Destaques da transmissão foram carregados no YouTube:
Esse formato de audiência é comum hoje, claro; a linha entre jornalismo livestream e mainstream é tênue. Acompanhamos o desenrolar do próprio confilito ucraniano por meio de um feed sem filtros. Enquanto isso, os vídeos violentos no LiveLeak, da guerra na Síria, são abundantes e facilmente acessíveis. Mas há algo de excepcional e perturnador no esforço para documentar o avião abatido e a tragédia em massa que o acidente causou, uma transmissão ao vivo dos mortos.Os livestreams estão cada vez mais populares, pois oferecem ao público uma janela, mostram como é estar em campo durante um evento grandioso. O transmissor é um endereço proxy acessado pelo telespectador, que fica enfurnado no escritório ou no quarto de uma república, acompanhando tudo de um laptop. O Tim Pool, da VICE, popularizou o formato junto com outros jornalistas no Occupy Wall Street. No caso, o interesse foi aguçado porque as pessoas queriam saber como era o empurra-empurra de uma multidão em Nova York, como era o levante contra titãs de Wall Street e policiais nova-iorquinos. Há uma empatia com o conteúdo; é um canal emocional para atos desordenados da vida real.
Publicidade
Publicidade