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Música

Sonhando um futuro melhor com o novo EP do DaDa Attack, 'Vintage Future'

O novo lançamento do produtor foi todo esquadrinhado a partir daquilo que ele chama de “erro criativo”. Uma trilha minimal/deep para celebrar o lado positivo da tecnologia.

O paulistano Saulo Pais aka DaDa Attack joga nas 11. Produtor, diretor de arte, artista plástico e arquiteto, o cara também constrói (e desconstrói) equipos com ajuda de brinquedos e circuitos usados. E a nova do homem multifunções vem em formato de EP, o Vintage Future lançado nesta quinta (17) com exclusividade aqui pelo THUMP.

O disquinho que sai pela Paunchy Cat, traz quatro faixas construídas com elementos obtidos daquilo que o artista chama de "erro criativo". "Meu maior prazer em fazer música é explorar novas paisagens sonoras, novos processos e novos erros", diz ele. "Tentar criar o ambiente perfeito para que os erros mais incríveis aconteçam. " O que o Saulo mais curte nisso tudo é o processo, mesmo quando o experimento não vira música. Segundo ele, "é uma busca sem fim por diferentes formas de criar e produzir".

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Isso entrega que a criação das quatro faixas veio de um processo bem orgânico e gradual, livre de buscas ou propostas pré-estabelecidas. Todos os sons foram sintetizados fora do computador. Como de praxe, DaDa não usou samples. Ao invés disso, registrou sintetizadores como o Oxford OSCar para os elementos monofônicos, e o Cheetah MS-6, para os polifônicos.

Os tempos, por sua vez, são marcados por drum machines, principalmente Linn Drum, Clap Trap, Synare, MXR185, e uma Roland TR-909. Depois, as músicas foram acrescidas por filtros, efeitos, pedais, percussão captada com microfones caseiros e instrumentos pouco tradicionais, como sintetizadores caseiros, audio hacking e os circuit bendings que ele mesmo faz nos equipamentos (Suzuki Omnichord, Alesis HR16B, Roland TR-707, Roland CR8000). O Ableton Live entra em cena em conjunto com hardwares e diversos plug-ins na hora de gravar, produzir e masterizar.

Mesmo calcado nos experimentos erráticos, Vintage Future escapa à entropia. O EP chega com uma pegada de pista bem minimal/deep. A respeito da temática que inspirou o nome e o clima do trabalho, o produtor indica que o ponto de partida foi "uma visão de futuro mais otimista que se tinha antigamente. A utopia de que os seres humanos se aproveitariam da tecnologia para uma maior sintonia com a natureza e que as mais diferentes pessoas se entenderiam e aprenderiam umas com as outras. Uma sociedade em que as máquinas seriam nossas aliadas em contraste com a atual visão de futuro, quase sempre uma distopia apocalíptica em que tudo dá errado". Enquanto o DaDa sonha com um futuro melhor, ele também prepara uma residência artística que em breve estreará no Sesc Sorocaba. Trata-se de uma nova performance audiovisual sincronizando traquitanas e instrumentos, prevista para entrar em cartaz no segundo semestre deste ano.

O paulistano Saulo Pais aka DaDa Attack joga nas 11. Produtor, diretor de arte, artista plástico e arquiteto, o cara também constrói (e desconstrói) equipos com ajuda de brinquedos e circuitos usados. E a nova do homem multifunções vem em formato de EP, o Vintage Future lançado nesta quinta (17) com exclusividade aqui pelo THUMP.

O disquinho que sai pela Paunchy Cat, traz quatro faixas construídas com elementos obtidos daquilo que o artista chama de "erro criativo". "Meu maior prazer em fazer música é explorar novas paisagens sonoras, novos processos e novos erros", diz ele. "Tentar criar o ambiente perfeito para que os erros mais incríveis aconteçam. " O que o Saulo mais curte nisso tudo é o processo, mesmo quando o experimento não vira música. Segundo ele, "é uma busca sem fim por diferentes formas de criar e produzir".

Isso entrega que a criação das quatro faixas veio de um processo bem orgânico e gradual, livre de buscas ou propostas pré-estabelecidas. Todos os sons foram sintetizados fora do computador. Como de praxe, DaDa não usou samples. Ao invés disso, registrou sintetizadores como o Oxford OSCar para os elementos monofônicos, e o Cheetah MS-6, para os polifônicos.

Os tempos, por sua vez, são marcados por drum machines, principalmente Linn Drum, Clap Trap, Synare, MXR185, e uma Roland TR-909. Depois, as músicas foram acrescidas por filtros, efeitos, pedais, percussão captada com microfones caseiros e instrumentos pouco tradicionais, como sintetizadores caseiros, audio hacking e os circuit bendings que ele mesmo faz nos equipamentos (Suzuki Omnichord, Alesis HR16B, Roland TR-707, Roland CR8000). O Ableton Live entra em cena em conjunto com hardwares e diversos plug-ins na hora de gravar, produzir e masterizar.

Mesmo calcado nos experimentos erráticos, Vintage Future escapa à entropia. O EP chega com uma pegada de pista bem minimal/deep. A respeito da temática que inspirou o nome e o clima do trabalho, o produtor indica que o ponto de partida foi "uma visão de futuro mais otimista que se tinha antigamente. A utopia de que os seres humanos se aproveitariam da tecnologia para uma maior sintonia com a natureza e que as mais diferentes pessoas se entenderiam e aprenderiam umas com as outras. Uma sociedade em que as máquinas seriam nossas aliadas em contraste com a atual visão de futuro, quase sempre uma distopia apocalíptica em que tudo dá errado". Enquanto o DaDa sonha com um futuro melhor, ele também prepara uma residência artística que em breve estreará no Sesc Sorocaba. Trata-se de uma nova performance audiovisual sincronizando traquitanas e instrumentos, prevista para entrar em cartaz no segundo semestre deste ano.

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