Este é um conteúdo patrocinado por Chevrolet TrackerJá faz um tempo que várias das melhores festas dedicadas à música nas cidades brasileiras não acontecem na madrugada, mas ao cair da tarde; e em espaços públicos ocupados, oferecendo uma alternativa aos inferninhos com suas filas e taxas de consumação. O feito é resultado do empenho de uma série de coletivos na ativa, formados por produtores musicais, DJs e artistas visuais, que acreditam na transformação de lugares ociosos em ambientes urbanos temporariamente comunitários. O mais legal é que isso vem sendo feito com total apoio do público, num esquema independente. Leva- se os equipamentos, a música, a arte, para dividir uma interação alegre e pacífica com a galera em parques, praças, vielas e esquinas por aí.Bons exemplos dessa aceitação são eventos como o SP na Rua, que em sua mais recente edição, promovida pela Prefeitura de São Paulo em parceria com diversos coletivos, reuniu cerca de 13 mil pessoas. A capital paulista saiu na frente com o maior número de coletivos de festas de rua, a exemplo do Metanol.fm, Voodoohop, Venga Venga!, Mamba Negra, Carlos Capslock, Calefação Tropicaos, Free Beats, Dubversão e Feminine Hi Fi. Mas a tendência se espalha por outros estados, como em Olinda (Pernambuco), onde rola A Terça do Vinil, e em Florianópolis (Santa Catarina), com a Sounds in Da City."Mas como se produz eventos assim? É só chegar? Rola muita burocracia?", alguns devem estar se perguntando. Em alguns casos, tudo o que o coletivo precisa para fazer a festa acontecer é de uma tenda simples de cobertura e um ponto de luz 220v ou gerador. Eles se encarregam da música e do equipamento. Vale ter em mente também que muitas iniciativas de sucesso surgem da parceria entre a organização e os comércios, restaurantes e bares da região. Quando realizados próximos a um bar, por exemplo, os eventos frequentemente usam facilidades como o freezer, a fonte de energia, os banheiros, e eventualmente até mesas e cadeiras do estabelecimento, enquanto os realizadores se encarregam, além do som, do lineup e da divulgação. Na maioria das festas, o apoio da comunidade local é muito importante.Ficou na vontade de fazer a sua? A seguir, colocamos em lista as premissas e cuidados necessários para se armar festas a céu aberto. Uma espécie de guia em nove passos. O resto, é com você!1. Escolhendo o lugar
Pensar na infraestrutura, nesses casos, fica em segundo plano. O bom senso ensina que a parte mais importante e complexa está na escolha do local para o evento, que deve levar em consideração facilidade de acesso, vizinhança, fluxo de veículos, comércio local, entre outras coisas, valorizando o direito de todos ao uso do espaço público.2. Vizinhos como aliados
Os vizinhos podem ser o maior problema para a realização de festas da rua, mas, também, podem ser os maiores aliados. Em zonas residenciais, a probabilidade de conseguir alvará é menor. Em alguns casos, no entanto, o diálogo e o apoio formal com o selo de uma associação de bairro ou assinatura dos moradores, mostrando interesse nos benefícios culturais do evento para a comunidade local, ajudam no processo. Negocie, sempre, o uso dos espaços com os moradores.3. Permissão para ocupar
No Brasil, a legislação para realizar eventos a céu aberto muda de cidade para cidade. Por isso, não dá pra escapar da consulta à Prefeitura local. Algumas, exigem o aval para qualquer tipo de festa na rua. Outras, são mais maleáveis. Em São Paulo, se o evento for de pequeno porte, ou seja, para até 250 pessoas, não é necessário correr atrás do chamado "Alvará de Autorização para Eventos Temporários", mas aí é bom pensar que a festa vai ter que garantir a limitação do público. Uma saída é incluir um cercado, ou algo do tipo, na infraestrutura. As informações sobre o uso do solo ficam dispostas nos próprios sites das prefeituras.4. Equipamento e energia
Se você não tem equipamento próprio, vale alugar de alguma empresa especializada ou camaradas acostumados a dar festas. Pesquise antes a reputação da empresa ou da pessoa com quem vai fazer negócio. Tente conseguir apoio cultural de alguma marca alinhada à identidade da sua festa, para a qual pode ser interessante essa conexão com a ideia de uso misto do espaço urbano. Geralmente o pessoal recorre a geradores mesmo na hora de ligar os equipos, mas, em vários casos, comerciantes ou moradores próximos negociam com os organizadores algum esquema bom para ambas as partes.5. Não perturbe
Informe-se, também, sobre os limites de decibéis na área urbana do evento e outras especificações locais. Som automotivo, por exemplo, não pode mais. Zonas industriais ou mais afastadas das regiões centrais oferecem uma tolerância maior.6. Público e infraestrutura
A popularidade das atrações ou o próprio tipo de som podem te ajudar a pensar no porte da infraestrutura que sua festa necessitará. Quanto mais gente, mais potente ou melhor distribuído tem que ser o sistema de amplificação sonora e o número de banheiros químicos. Em eventos pequenos, nem sempre é preciso alugar banheiros químicos – uma solução para muitos coletivos têm sido as parcerias no comércio ao redor. O que chama o próximo tópico.7. Comes & bebes
De repente, o(s) próprio(s) bar(es) de onde você vai puxar a energia e utilizar os banheiros pode(m) ser a sua parceria de fornecimento de bebidas e comidas. Há quem prefira, nesse caso, fechar com ambulantes ou montar as suas próprias banquinhas no entorno do evento. Tudo bem, também, desde que haja uma equipe para atender o público com hospitalidade.8. Segurança
Procure a delegacia do bairro semanas antes e informe sobre a realização do evento. A própria PM pode deslocar alguns soldados para cuidar disso. Mesmo assim, há quem prefira recorrer a uma equipe de seguranças particulares. Tudo depende da verba, mas pode ser válido.9. Entregue o espaço como o encontrou
A boa imagem de um coletivo de festas junto à comunidade precisa considerar o zelo pelo espaço. Do contrário, o filme queima e isso prejudica o sucesso de novos eventos. Daí é bom que os próprios organizadores da festa façam um mutirão para recolher qualquer tipo de lixo largado pelo chão, ou, que contratem uma equipe para fazê-lo. Isso não elimina o cuidado de distribuir baldes de lixo no entorno e de fixar avisos para que as pessoas os utilizem.Acompanhe o Live do Tracker Talks the City aqui no Facebook da Chevrolet ou no YouTube, hoje, a partir das 17hrs.
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Pensar na infraestrutura, nesses casos, fica em segundo plano. O bom senso ensina que a parte mais importante e complexa está na escolha do local para o evento, que deve levar em consideração facilidade de acesso, vizinhança, fluxo de veículos, comércio local, entre outras coisas, valorizando o direito de todos ao uso do espaço público.2. Vizinhos como aliados
Os vizinhos podem ser o maior problema para a realização de festas da rua, mas, também, podem ser os maiores aliados. Em zonas residenciais, a probabilidade de conseguir alvará é menor. Em alguns casos, no entanto, o diálogo e o apoio formal com o selo de uma associação de bairro ou assinatura dos moradores, mostrando interesse nos benefícios culturais do evento para a comunidade local, ajudam no processo. Negocie, sempre, o uso dos espaços com os moradores.3. Permissão para ocupar
No Brasil, a legislação para realizar eventos a céu aberto muda de cidade para cidade. Por isso, não dá pra escapar da consulta à Prefeitura local. Algumas, exigem o aval para qualquer tipo de festa na rua. Outras, são mais maleáveis. Em São Paulo, se o evento for de pequeno porte, ou seja, para até 250 pessoas, não é necessário correr atrás do chamado "Alvará de Autorização para Eventos Temporários", mas aí é bom pensar que a festa vai ter que garantir a limitação do público. Uma saída é incluir um cercado, ou algo do tipo, na infraestrutura. As informações sobre o uso do solo ficam dispostas nos próprios sites das prefeituras.
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Se você não tem equipamento próprio, vale alugar de alguma empresa especializada ou camaradas acostumados a dar festas. Pesquise antes a reputação da empresa ou da pessoa com quem vai fazer negócio. Tente conseguir apoio cultural de alguma marca alinhada à identidade da sua festa, para a qual pode ser interessante essa conexão com a ideia de uso misto do espaço urbano. Geralmente o pessoal recorre a geradores mesmo na hora de ligar os equipos, mas, em vários casos, comerciantes ou moradores próximos negociam com os organizadores algum esquema bom para ambas as partes.
Informe-se, também, sobre os limites de decibéis na área urbana do evento e outras especificações locais. Som automotivo, por exemplo, não pode mais. Zonas industriais ou mais afastadas das regiões centrais oferecem uma tolerância maior.6. Público e infraestrutura
A popularidade das atrações ou o próprio tipo de som podem te ajudar a pensar no porte da infraestrutura que sua festa necessitará. Quanto mais gente, mais potente ou melhor distribuído tem que ser o sistema de amplificação sonora e o número de banheiros químicos. Em eventos pequenos, nem sempre é preciso alugar banheiros químicos – uma solução para muitos coletivos têm sido as parcerias no comércio ao redor. O que chama o próximo tópico.7. Comes & bebes
De repente, o(s) próprio(s) bar(es) de onde você vai puxar a energia e utilizar os banheiros pode(m) ser a sua parceria de fornecimento de bebidas e comidas. Há quem prefira, nesse caso, fechar com ambulantes ou montar as suas próprias banquinhas no entorno do evento. Tudo bem, também, desde que haja uma equipe para atender o público com hospitalidade.8. Segurança
Procure a delegacia do bairro semanas antes e informe sobre a realização do evento. A própria PM pode deslocar alguns soldados para cuidar disso. Mesmo assim, há quem prefira recorrer a uma equipe de seguranças particulares. Tudo depende da verba, mas pode ser válido.9. Entregue o espaço como o encontrou
A boa imagem de um coletivo de festas junto à comunidade precisa considerar o zelo pelo espaço. Do contrário, o filme queima e isso prejudica o sucesso de novos eventos. Daí é bom que os próprios organizadores da festa façam um mutirão para recolher qualquer tipo de lixo largado pelo chão, ou, que contratem uma equipe para fazê-lo. Isso não elimina o cuidado de distribuir baldes de lixo no entorno e de fixar avisos para que as pessoas os utilizem.Acompanhe o Live do Tracker Talks the City aqui no Facebook da Chevrolet ou no YouTube, hoje, a partir das 17hrs.