Bem-vindos à nossa rubrica especializada em importunar peões, a Pergunta do Dia. É só uma desculpa para ocupar os estagiários!
Aqui há umas semanas, o gajo da foto, um tipo chamado Ray Dolin, foi baleado enquanto desenvolvia a sua pesquisa sobre bondade humana para um livro que estava a escrever. Resumindo: o Ray estava a andar à boleia quando a triste cena aconteceu e depois foi apresentar queixa na polícia, que desatou a perseguir o sujeito lunático que andava à solta a alvejar pessoas sem motivo aparente. Foi então que o Ray decidiu que não iria mentir mais e admitiu que inventou tudo. Conclusão: o homem deu um tiro em si próprio para poder tornar o livro que estava a escrever, potencialmente intragável, em algo de mais interessante a terceiros. Parece de doidos, mas é quase garantido que o Ray não é a única pessoa no mundo disposta a apanhar este atalho para a fama. Fomos para a rua tentar descobrir mais Rays.
Ribeiro, 24 anos (estudante) e Nuno, 26 (estudante)
Ribeiro: Depende do calibro do arma.
Pronto, não é uma metralhadora.
Então sim. E se perdesses um dedo?
O João Pinto jogou uma final da Taça com um dedo partido…
Nuno: Eu dava-lhe um tiro se isso me tornasse famoso. Isso não faz parte das regras.
Então não.
Alexandra, 18 (estudante) e Fernando, 19 (estudante)
Fernando: Não, a fama não é tudo. E preciso do pé!
Tens dois, achas que precisas de ambos assim tanto?
Sim, claro. Para andar.
Alexandra: Pois, para andar com a vida para a frente. Quentin, 22 (estudante) Claro! Porquê?
Se o meu pé me tornasse famoso, sem dúvida. Estou a ver que os teus pés não são lá muito importantes para ti.
Honestamente? Não. Não me importam assim taaaaanto. Não são muito bonitos, é?
Não olho muito os pés das outras pessoas, então espero que também não olhem para os meus… Yob, 23 (professor) e Laura, 23, (estudante) Laura: Não. Porquê?
Porque dói. Mas isso ia fazer de ti uma pessoa famosa.
Não quero ser famosa. E se pudesses usar uns sedativos?
Yob: Ah, pois. Aí talvez… Mas ficavas sem um pé.
Isso não. Preciso dele. Dario, 20 (estudante) Hmm, não. Nem para ser famoso?
Acho que já sou suficientemente famoso. Como assim?
Tenho muitos amigos. És muito sociável?
Ya, toda a gente me conhece. Eu não te conheço.
Passas a conhecer… Claire, 30 (banqueira) e Gemma, 31 (recursos humanos de uma empresa) Claire: Claro que não. Porquê?
Gemma: Depois não podia usar sapatos bonitos. Mas podias usar um daqueles pés artificiais.
Claire: Sim, podia. Mas isso não é tão giro como saltos e sandálias. Os sapatos são assim tão importantes?
Não, mas os meus pés são.
Então sim. E se perdesses um dedo?
O João Pinto jogou uma final da Taça com um dedo partido…
Nuno: Eu dava-lhe um tiro se isso me tornasse famoso. Isso não faz parte das regras.
Então não.
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Sim, claro. Para andar.
Alexandra: Pois, para andar com a vida para a frente. Quentin, 22 (estudante) Claro! Porquê?
Se o meu pé me tornasse famoso, sem dúvida. Estou a ver que os teus pés não são lá muito importantes para ti.
Honestamente? Não. Não me importam assim taaaaanto. Não são muito bonitos, é?
Não olho muito os pés das outras pessoas, então espero que também não olhem para os meus… Yob, 23 (professor) e Laura, 23, (estudante) Laura: Não. Porquê?
Porque dói. Mas isso ia fazer de ti uma pessoa famosa.
Não quero ser famosa. E se pudesses usar uns sedativos?
Yob: Ah, pois. Aí talvez… Mas ficavas sem um pé.
Isso não. Preciso dele. Dario, 20 (estudante) Hmm, não. Nem para ser famoso?
Acho que já sou suficientemente famoso. Como assim?
Tenho muitos amigos. És muito sociável?
Ya, toda a gente me conhece. Eu não te conheço.
Passas a conhecer… Claire, 30 (banqueira) e Gemma, 31 (recursos humanos de uma empresa) Claire: Claro que não. Porquê?
Gemma: Depois não podia usar sapatos bonitos. Mas podias usar um daqueles pés artificiais.
Claire: Sim, podia. Mas isso não é tão giro como saltos e sandálias. Os sapatos são assim tão importantes?
Não, mas os meus pés são.