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cenas

A vida acontece, assim como a merda

Uma colecção de episódios à volta das fezes alheias.

Para celebrar o primeiro dia de mais uma semana de trabalho merdosa, aqui fica uma colecção de alguns episódios verídicos que envolvem o cocó alheio. As estórias são anónimas, as ilustrações do Sam Taylor (@sptsam). QUE ENCONTRO DE MERDA

O meu ex conhecia um gordinho fofo que tinha um fraquinho enorme por uma amiga em comum. Ela era super toura, mas namorava há muitos anos com o mesmo gajo, por isso o, chamemos-lhe assim, Rissol estava habituou-se à ideia de manter a sua paixão secreta e o seu pénis dentro das calças. Até que um dia a tal miúda lhe ligou a chorar: o namorado tinha acabado a cena entre os dois. O Rissol viu logo uma janela de oportunidade e foi até à casa dela vestido com a melhor roupinha que tinha e a cheirar ao seu melhor aftershave. Fez-lhe de comer e o jantar correu mesmo bem, os dois sentiram uma química nova agora que o otário do ex-namorado estava fora de cena. Mas a vida é madrasta. A barriguinha do Rissol começou a ficar indiposta com a comida mesmo antes da sobremesa. O Rissol tinha de correr para o WC, mas o apartamento da miúda era mesmo pequeno e a sanita ficava mesmo ao lado da mesa da cozinha. Não havia porta, só uma cortina. Para evitar barulhos indesejados, o Rissol decidiu cagar para umas folhinhas de papel higiénico que depois deitaria no trono de cerâmica. Mas, na ultima forcinha intestinal, perdeu o equilíbrio e tentou agarrar-se na porta — a porta que era uma cortina. O Rissol caiu e aterrou no chão ao mesmo tempo que oferecia à sua musa de há vários anos um cocó fresco na cara. Quem já passou pelo mesmo sabe que não vale a pena explicar grande coisa, por isso o Rissol limitou-se a vestir as calças antes de bazar do apartamento.

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CAGAR E CORRER

Quando estava na faculdade fui a uma certa festa em casa de alguém e bebi para lá da conta (o que é meio normal). Depois lembrei-me que seria boa ideia escrever o meu nome completo num jardim (o que também é meio normal). Abasteci-me com mais seis cervejas e aguentei a bexiga até ao ponto máximo. As primeiras 16 letras saíram bastante legíveis, mas quando cheguei à 18.ª sabia que estava a perder combustível. Puxei com toda a força que tinha, mas saiu-me o tiro pela culatra — literalmente. Caguei-me de tal forma que até doeu. Estava coberto de merda quando umas miúdas iam mesmo a passar, por isso escondi-me para salvaguardar qualquer hipótese futura com uma delas. Atirei-me para uns arbustos enquanto me cagava mais um pouco. Liguei ao dono da festa e explodi num choro de cerveja. Expliquei-lhe a situação na esperança que ele me pudesse vir ajudar, mas, em vez disso, ele desligou a música e contou a toda a gente presente que eu estava lá fora todo sujo de cocó e lágrimas. Desliguei a chamada, levantei-me e corri até casa, com merda a sair-me pelas meias. Ninguém me viu, felizmente, mas foi por pouco. Continuo até hoje a negar tudo já que não houve testemunhas. Digo sempre que estava só a brincar. Mas o meu amigo sabe bem que não, ele ouviu o choro.

FOBIA A CAGAR FORA DE CASA

O meu irmão mais velho sempre teve bué nojo de usar sanitas fora de casa. Uma vez, era ele criança, foi para um campo de férias, mas ligava à nossa avó para que o fosse buscar sempre que lhe apetecia arrear o calhau. Anos mais tarde fomos fazer umas férias em família para as ilhas gregas e ele chateou-se com os meus pais por não o deixarem sair à noite para ir a discotecas. A discussão durou a semana inteira, sempre com o meu irmão a insistir que era adulto e crescido. Na última noite o meu pai levou-nos a jantar a um restaurante de marisco e o meu irmão estava tão fodido que não falou a noite toda. Quando acabou de comer, o meu irmão levantou-se muito rapidamente e correu para o hotel — parece que o seu comportamento birrento tinha que ver com o facto de ele não cagar há vários dias. Apesar do esforço, não correu suficientemente rápido e cagou-se nas calças. Depois, como adulto e crescido que era, pediu à minha mãe que lhe lavasse as calças cheias de cóco.

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PIPOCAS E COLA DO MAL

Aqui há uns anos planeei uma noite especial com o meu ex: ver um filme e depois brincadeirinha. Não tinha comido nada o dia todo, por isso comprei umas pipocas XL com manteiga extra e uma cola grande. Depois do filme, voltámos para casa dele. Até aqui tudo bem, a cena é que a viagem foi um bocado aos soluços por causa do chaço do meu ex. Fiquei com os intestinos a saltitar. A viagem não ia a meio e já me estava a borrar toda. Contei-lhe que estava indisposta e ele encostou o carro junto a um liceu. Era o final da tarde e havia putos no meu campo de visão, mas achei que valia a pena arriscar. Corri para um arbusto a cerca de 15 metros do carro, mas, ainda antes de conseguir tirar o cinto, explodi num líquido mal-cheiroso que me estragou as minhas calças favoritas. Felizmente ninguém reparou. Voltei para o carro e despedi-me, mas o meu namorado míope não percebeu. Disse-lhe que a minha mãe me vinha buscar e que depois me encontrava com ele, mas ele não estava mesmo a entender e exigiu que voltasse para dentro apesar da minha resistência insistente. Depois de cinco minutos, fartei-me e disse-lhe que me tinha cagado toda. Foi aí que ele bazou. Liguei à minha mãe e 45 minutos depois estava a caminho de casa no banco de trás. Tomei um banho de duas horas. Não sei porque vos estou a contar isto.

CATÁSTROFE ANAL

Quando tinha 16 anos estava numa fase de experimentar coisas com a miúda que tinha o azar de ser a minha namorada. A mãe dela, uma mulher bastante religiosa, esforçava-se para garantir que ninguém estava a passar dos limites e aparecia muitas vezes no quarto, alegadamente para saber se havia alguma coisa que podia fazer por nós — tipo lanchinhos e isso, a cena do costume que vocês já sabem. Assim sendo, só dava para lá ir quando havia 100% de certeza que a senhora estava para fora. Como daquela vez em que a mãe da minha namorada foi ao supermercado e nós decidimos tentar sexo anal pela primeira vez. O problema é que ela voltou mais cedo das compras e apanhou-nos mesmo a meio do vai-e-volta. Tirei fora, em pânico, e imediatamente a seguir o rabo da minha namorada transformou-se num vulcão de merda em erupção. Fiquei coberto de merda, todo nu em lençóis cobertos de merda. Não preciso de vos explicar que não houve volta a dar. Ela ficou de castigo nos próximos 1000 anos. Bazei dali e nunca mais tentei meter a pila no rabo de alguém.