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Intercambistas contam sobre suas experiências no exterior

Realizando sonhos.

Esta é uma matéria patrocinada pelo Santander.

O sonho de cair no mundo e entrar de cabeça numa nova cultura anda junto com as responsabilidades do dia a dia, por isso, o intercâmbio é uma saída para quem quer viver de perto outra realidade e ainda dar uma turbinada no currículo. Na volta da viagem, a garantia de uma bagagem cheia de experiências que podem mudar a vida de qualquer pessoa.

E não são poucos os viajantes que se aventuram a estudar no exterior em busca de conhecimento pessoal, acadêmico e profissional. De acordo com a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta), os últimos dados do setor apontam que 220 mil brasileiros fizeram intercâmbio em 2015. Canadá e Estados Unidos lideram a lista de países mais procurados pelos intercambistas.

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Quem entrou para essa estatística foi o engenheiro ambiental e professor Magno André de Oliveira, de 27 anos, que teve a oportunidade de imergir na cultura norte-americana depois de ganhar o Prêmio Santander de Empreendedorismo 2014. Oliveira foi contemplado com uma bolsa de estudos de 15 dias na Babson College, em Boston (EUA), para estudar empreendedorismo.

O professor Magno ficou por 15 dias em Boston e mesmo assim, não queria voltar.

Mesmo sendo um período curto e com receio de viajar sozinho para fora do país pela primeira vez, o engenheiro garante que realizou alguns sonhos e que voltou com o dobro deles na mala. "Minha aventura começou quando meu voo atrasou e perdi a conexão. Mas tudo deu certo e cheguei até Boston. Entrar na escola foi o momento mais mágico da minha vida. Era tudo encantador. Eu só tinha vontade de viver tudo  aquilo que eu só conhecia pela internet. Eu nem dormia direito. Ficava louco para ir para o curso e depois sair conhecendo a cidade e, no fim de semana, conhecer lugares mais distantes."

A experiência para o professor foi tão intensa que, mesmo colocando em prática tudo o que aprendeu em sua estadia no país e melhorando a qualidade das suas aulas, o coração aperta quando ele lembra de tudo que teve que deixar para trás. "Foi uma oportunidade ímpar. Conhecer gente do mundo todo abriu meus horizontes. Incorporei palavras em meu vocabulário que uso até hoje. Até comidas que não tinha coragem de experimentar fazem parte do meu cardápio depois do intercâmbio. As lembranças me deixam nostálgico. A gente cresce e amadurece em várias questões, mesmo num curto espaço de tempo."

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Magno ganhou o Prêmio Santander de Empreendedorismo 2014.

A modernidade tem sido grande aliada dos intercambistas. É comum montar grupos no WhatsApp com pessoas de nacionalidade diferentes que se conheceram no intercâmbio e manter, diariamente, uma conexão com elas, o que, futuramente, pode render visitas a países que jamais pensou em viajar.

O estudante de psicologia Guilherme César Borges de Alcântara, de 18 anos, passou um mês em Toronto, no Canadá, para dar um gás no inglês. O que ele não esperava era que, além de aumentar seu conhecimento numa segunda língua, iria encontrar pessoas tão educadas e prestativas – canadenses e estrangeiros -, que se tornariam grandes aliadas no treino da língua inglesa.

Guilherme teve a oportunidade em fazer novos amigos de outros países estudando em Toronto.

"Não imaginava que seria tão bem recebido no aeroporto, tanto por funcionários quanto por qualquer canadense. A cidade é maravilhosa. Se você parar com um mapa na mão e uma cara de confuso, logo alguém vai parar para perguntar se você precisa de ajuda."

Como todo jovem, Guilherme, além de estudar, aproveitou a oportunidade do intercâmbio para se divertir e relembra a emoção de curtir a vida noturna longe dos amigos brasileiros. "Todo dia você conhece uma balada, um bar e pontos turísticos diferentes. É muito incrível. Sempre tem alguma coisa para fazer", diz o estudante.

O estudante de Psicologia manteve a rotina de estudos atrelada ao agito da noite.

E foi na escola e nas noitadas que Guilherme descobriu o ponto alto do intercâmbio: a oportunidade de conhecer outras culturas e gente do mundo todo. "Na minha sala tinha italianos, franceses, alemães, portugueses, tailandeses, sul-coreanos. É um mix de histórias e pessoas, com costumes diferentes, que agregavam muita coisa legal, como uma nova palavra com significado diferente. O intercâmbio é uma oportunidade de cuidar de si mesmo, aprimorar o respeito às diferenças e também de crescer como ser humano."

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Seja para aprender outra língua ou dar continuidade aos estudos, o intercâmbio segue como uma maneira de se fazer parte do país, que vai além do status de turista. A estudante de doutorado Letícia Cristina Vicente, de 26 anos, passou cinco semanas estagiando na gringa para o desenvolvimento do doutorado.

Letícia aprendeu na marra o que é estudar e morar sozinha em outro país.

Diferente de muitos jovens, que ficam em casa de família, Letícia optou por alugar uma casa por um site de locação, o que deu a ela a chance de se sentir ainda mais entrosada na rotina da cidade. "A experiência de estar sozinho faz você aprender a se locomover, saber por onde andar e o valor das coisas. Não li muito antes de viajar, por isso, tive que descobrir na hora como as coisas funcionavam. Às vezes, a quantidade de estrangeiro te faz ouvir três línguas diferentes e você, sem companhia, acaba prestando atenção e notando a riqueza da diversidade cultural que pode estar presente em um país."

Mesmo as vantagens de se fazer um intercâmbio sendo tentadoras, a grana curta pode impedir a realização desse sonho que custa, segundo a associação do setor, uma média de aproximadamente R$ 15 mil.

O engenheiro civil Regis Chrystian da Silva, 33 anos, de Santa Catarina, é um desses intercambistas que não tinham planos e nem grana para investir numa viagem como essa. Foi por meio de uma bolsa, que ganhou em 2012, que Silva conseguiu estudar nas terras do Tio Sam. "No máximo, eu pensava em fazer um curso numa instituição gratuita aqui na minha cidade. Não fazia parte dos meus planos. Eu não tinha dinheiro e mal falava inglês."

A barreira da verba foi ultrapassada com a bolsa, que ajudou também a superar a questão da língua com a oportunidade de viver num ambiente com o inglês nativo. Hoje, Silva se apresenta como o cara que estudou fora do país e colhe os louros da sua empreitada no mercado de trabalho e nos negócios.

Existem instituições que dão a oportunidade para universitários fazerem intercâmbio sem colocar a mão no bolso e aproveitar só a parte boa viagem. O Santander, por exemplo, tem o Academicxs Game, que, por meio de uma plataforma interativa, com diversos testes de conhecimentos gerais, língua inglesa e empreendedorismo, estudantes têm a chance de passar 15 dias em uma escola conceituada nos EUA com tudo pago. Não é preciso sorte. Basta se inscrever e participar das interações. SEAE nº 03/0612/2016

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