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Música

Cuba Terá Seu Primeiro Festival de Música Eletrônica

Buscando fundos pelo Kickstater, a OGN cubano/britânica MANANA espera combinar a rica herança musical do país com música eletrônica moderna — reconectando os cidadãos da ilha nos seus próprios termos.

O fim do embargo americano a Cuba está finalmente chegando. Em dezembro de 2014, os presidentes Obama e Raúl Castro anunciaram planos para reestabelecer laços de viagem, diplomaticos e econômicos entre as duas nações, um salto enorme para diminuir o bloqueio entre as nações que ocorre desde a década de 1960 e o turbulento encontro de Kennedy e Fidel. Em adição a limitar o acesso dos cidadãos cubanos ao resto do mundo, o embargo limitou durante muito tempo o conhecimento de estrageniros da rica herança musical cubana — embora ocasionalmente DJs como Gilles Peterson e a lenda do dubstep Mala deram os seus melhores para mostrar um pouco dela.

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Agora, MANANA, uma ONG cubano/britânica dedicada a conectar os estilos tradicionais da música folclorica afro cubana a sons eletrônicos modernos, está trabalhando para levar a Cuba seu primeiro festival de música eletrônica. O evento está marcado para acontecer entre 4 e 6 de maio de 2016 na segunda maior cidade de Cuba — Santiago de Cuba — e vai tentar situar a rica herança musical da música afro cubana com um escopo mais amplo da comunidade de música eletrônica internacional.

Em parceria com a "companhia de viagem ética" Caledonia Worldwide, a MANANA nasceu de uma colaboração entre Harry Foullet e a lenda do hip-hop cubano, Alain Garcia Artola, que se juntaram ano passado para gravar influentes músicos tradicionais e fazê-los experimentar com equipamentos eletrônicos. Quase um ano depois, seu projeto culminou no MANANA, que atualmente busca patrocínio através do Kickstarter, onde compradores pode marcar tudo de camisetas a LPs exclusivos, e pelo preço de U$129, um dos 500 ingressos para o evento.

Depois de assegurar seu objetivo de 60 mil dólares, o festival vai usar os fundos para garantir o lineup com lendas cubanas e internacionais. Até agor, Mala, o promoter londrino Hydra, o grupo de rumba Oba Tuke (que acabou de completar uma sessão de gravação com os organizadores do festival), o coletivo tropical inglês Sofrito, e o grupo porto riquenho IFE estão no barco para apresentações ao vivo e workshops.

Veja o Kickstarter do festival e vá a seu site para mais informações.

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