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Música

MC Magrinho virou 2 Magro, mas continua polemicão

MC carioca soltou o verbo pra cima da Funk de Elite e de seu antigo empresário, o MC Copinho.

O MC Magrinho — que agora se chama 2 Magro — já tem mais de uma centena de sons na mochila, alguns deles bem estourados nas quebradas. Provavelmente você ouviu um carro passando por aí tocando altão "Querida Cheguei", "Querida Cheguei 2" ou "Mexe o Bumbum".

O MC carioca, de 22 anos, além de músicas, coleciona polêmicas. Já atacou o R7, mandou um recado pro Copinho, seu primeiro empresário, respondeu pro MC Davi e pro Rodrigo GR6 e se caçar no YouTube é bem capaz de achar mais fitas.

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Semana passada ele apontou sua metralhadora giratória para o mundo do funk e gravou um vídeo atacando a galera da Funk de Elite, produtora forte do rolê aqui em São Paulo e também o MC Copinho. Saca só:

A real é que essa não é a primeira treta em que o Magrinho se mete, mas a gravação cheia de neurose tem um agravante: é a primeira vez que um MC cita nominalmente o Primeiro Comando da Capital, o PCC, em uma entrevista.

No mesmo dia, trocamos uma ideia com o cantor que confirmou novamente a história de envolvimento da produtora com a facção criminosa e ainda afirmou que foi roubado pela equipe da Funk de Elite. "A Funk de Elite ameaça todos os MCs", diz Magrinho.

"Os caras ficam falando do PCC pra tentar oprimir a gente. Falam que são isso e que a gente não vai pisar lá em São Paulo. Por que a gente não vai se temos a nossa família pra cuidar? Eu queria resolver de um jeito simples, mas eles ficam falando que a gente tá devendo. Eu não tô devendo. Eles estão querendo inventar, usar o nome de um comando pra oprimir. Eu não tô enganado do que eu tô falando, entendeu?", comenta o cantor..

O MC afirma ainda que já foi roubado pela produtora. "Em alguns bailes eles me enrolavam. Já me roubaram, que umas duas vezes encostaram no meu carro e levaram o dinheiro e eu acho que foi armado". Ele afirma também que a Funk de Elite não repassava o valor total dos cachês para ele. "Eu botei um amigo que vende baile se passando por um contratante. Ele fez orçamento de um baile lá em Suzano e na região em que eu morava, ali em Santana. Em Santana, do lado da minha casa, sem gasto com van e tal e eles cobraram nove mil reais". Segundo o vídeo postado, e na conversa com a nossa reportagem, 2 Magro afirma que a produtora pagava cerca de dois mil reais por baile, valor bem abaixo do que cobravam do contratante.

Procurada pela equipe do THUMP, a Funk de Elite afirmou que "é mentira o que ele falou sobre facção criminosa e ninguém nunca oprimiu ele e ninguém aqui é ligado ao PCC. Aqui a gente vende artista e faz carreira". A produtora soltou uma nota de esclarecimento em sua página do Facebook na manhã desta sexta-feira (23) negando todas as acusações feitas pelo MC.

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