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Música

Ouça o EP 'Bate-Bola & Funk', do Misterioso MC Beiblade

O produtor carioca que não revela sua identidade mistura funk, política e sagacidade.

O novo lançamento da Lotação Records — selo carioca, formado nesse ano com o intuito de descobrir e produzir novos artistas — é um perfeito reflexo de como o funk pode ser político e sagaz ao mesmo tempo. MC Beiblade, o autor das rimas do EP Bate-Bola & Funk, é uma entidade anônima que nem mesmo os donos do selo, Matheus Cogli e Felipe Milhouse, quiseram revelar quem é. Mas, segundo o próprio MC, isso é o de menos: "Eu poderia ser qualquer um, eu sou qualquer um", diz.

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O nome do disco vem da máscara que protagoniza o anonimato do Beiblade, e já dá uma dica do seu envolvimento com a cultura suburbana do Rio — "bate-bola", ou "clóvis", é um personagem marginalizado do carnaval carioca, "Mesmo sendo um patrimônio cultural da nossa cidade, o bom humor e o sofrimento do povo", como conta o MC.

E esse é um assunto que não falta em Bate-Bola & Funk: o Rio de Janeiro. Principalmente em "Rolezinho", mas, segundo Beiblade, o meio lhe influencia em todas as faixas do disco. Por vezes, porém, o problema é expandido para o resto do país, como em "Apocalipse", que conta com participação de Marcão Baixada.

A produção é uma mistura de um funk mais futurista, como se ouve na faixa "Velozes e Furiosos", e possui também batidas mais oldschool, à la Bonde do Tigrão, como em "Protesto do Aécio". Cogli, produtor do disco, também nos surpreende colocando apenas um piano em cima de uma batida simples ("Zé Ninguém"), ou embaçando a linha entre o funk e o rap ("A Fuga").

Não perde esse ouro não, escute Bate-Bola & Funk abaixo:

O novo lançamento da Lotação Records — selo carioca, formado nesse ano com o intuito de descobrir e produzir novos artistas — é um perfeito reflexo de como o funk pode ser político e sagaz ao mesmo tempo. MC Beiblade, o autor das rimas do EP Bate-Bola & Funk, é uma entidade anônima que nem mesmo os donos do selo, Matheus Cogli e Felipe Milhouse, quiseram revelar quem é. Mas, segundo o próprio MC, isso é o de menos: "Eu poderia ser qualquer um, eu sou qualquer um", diz.

O nome do disco vem da máscara que protagoniza o anonimato do Beiblade, e já dá uma dica do seu envolvimento com a cultura suburbana do Rio — "bate-bola", ou "clóvis", é um personagem marginalizado do carnaval carioca, "Mesmo sendo um patrimônio cultural da nossa cidade, o bom humor e o sofrimento do povo", como conta o MC.

E esse é um assunto que não falta em Bate-Bola & Funk: o Rio de Janeiro. Principalmente em "Rolezinho", mas, segundo Beiblade, o meio lhe influencia em todas as faixas do disco. Por vezes, porém, o problema é expandido para o resto do país, como em "Apocalipse", que conta com participação de Marcão Baixada.

A produção é uma mistura de um funk mais futurista, como se ouve na faixa "Velozes e Furiosos", e possui também batidas mais oldschool, à la Bonde do Tigrão, como em "Protesto do Aécio". Cogli, produtor do disco, também nos surpreende colocando apenas um piano em cima de uma batida simples ("Zé Ninguém"), ou embaçando a linha entre o funk e o rap ("A Fuga").

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